Wednesday, October 29, 2008

Cuzco

A galera nao perdoa.




Outra mumia.




Múmias no Museu Inca.





















Saindo para dar uma voltinha para testar a nova corrente, encontro Raul e seus amigos, ciclistas locais. Já havia conversado com ele, que é guia e vende passeios de MTB, mas infelizmente, apesar do preço justo, não dava para mim. E eles estavam indo fazer uma das trilhas que me oferecera no dia anteiror. Com muita cara de pau, tratei logo de agregar. Trilhinha bem técnica, muita descida e muitos saltos (dos quais desviava sempre que possível). Como a galera gostava de andar rápido, não deu para tirar muitas fotos. Uma no começo e outra no final.

















Plaza de Armas.

Thursday, October 23, 2008

Urcos - Cuzco



Uma estrada muito tranquila e praticamente plana, me levou à tão sonhada Cuzco.


Ocongate - Urcos

O fim da Rodovia do Pacífico, na cidade de Urcos, a 50 km de Cuzco

Logo após o Abra, uma descida que eu não esperava:
25 km de curvas em cotovelo, com limite de velocidade de 20 km/h, até a cidade de Urcos.


Para minha surpresa e para a diminuição da minha frustração do dia anterior, logo após a cidade de Catca, mais uma enorme parede até um outro Abra, um pouco mais baixo. Subi pedalando até a metade e depois subi quase que arrastando, com muita dificuldade para respirar e um vento contra como nunca havia visto. Já chorava pensando na frustração de não dar conta de vencer mais um desafio, quando, após mais uma curva, avistei uma placa que mudou tudo. Era o fim da subida e, mal sabia eu, o começo de uma descida alucinante, porém muito perigosa.


Ocongate


Marcapata - Ocongate







Saindo de Marcapata para o dia que prometia ser um dos mais difíceis, de cara peguei uma estrada errada e desci inutilmente por uns 15 minutos. Ao ser avisado, subi tudo novamente, já bastante revoltado. Segui por 10 km subindo por uma estrada de terra muito estreita, por onde mal passava um caminhão, me obrigando, às vezes, a esperá-los a menos de 30 cm do abismo. Logo eu que morro de medo de altura. A cada 50 metros, uma mulher com um walk talk e uma placa de PARE/SIGA evitavam as colisões. Era cerca de 10 da manhã, eu estava com toda minha roupa de frio, pedalando e empurrando, e tremendo de frio. Sabia que teria que acampar no meio dessa subida, a mais de 4000 m de altitude, em temperaturas bem abaixo de zero.
Quando uma caminhonete da Conirsa me ofereceu uma carona que seria até metade da subida, aceitei na hora. E nem pensei 2 vezes quando me ofereceram de me deixar no Abra, o cume da montanha. Foi uma decisão bastante frustrante, mas creio que foi o mais inteligente a fazer, pois não conseguiria fazer estes últimos 28 kilometros que roubei até o fim do dia. A respiração estava mais difícil a cada metro, e o vento gelado me desgastava muito, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Avançava a passos de tartaruga, e as pausas para descanco eram cada vez mais longas. A frustração só não foi maior porque no dia seguinte, após descer muito, fui presenteado com outra montanha; e esse abra, um pouco mais baixo, venci, com muita dificuldade. Posso dizer que agora conheço bem meus limites, e creio que consegui de certa forma superá-los.


Limapunco - Marcapata

Vista de Marcapata, lá no alto.










Os pouco menos de 20 km que subi entre Limapunco e Marcapata foram rápidos, porém muito sofridos. A toda hora eu parava para empurrar, já muito apreensivo em relação a subida do dia seguinte, muito mais longa e ingreme.

Wednesday, October 22, 2008

Quincemil - Limapunco

Com os engenheiros que me receberam muito bem no acampamento de Limapunco.
Muito obrigado.

Haja britadeira e dinamite...


Mais obras...

Ruínas.

Com muita dificuldade, se deixou ser fotografada. A primeira e única.


O começo dos Andes.




Mais água...

Mais um riacho para atravessar. E o pé molhado depois no frio?


Outro vilarejo...Em todos eles, muitos porcos na estrada.


Em um vilarejo do qual não me lembro o nome.


Nem sei dizer por quantas cachoeiras passei. Pena que nenhuma no calor da Amazônia.


Muito barro em algus trechos.

Trilhinha bacana.


Saindo de Quincemil.