Infelizmente, meu maior temor se concretizou, e bem antes que eu esperava. Ao chegar em Mañica, o céu desabou. Ainda fiquei um dia de bobeira no vilarejo para ver se limpava, mas choveu sem parar. O caminho saindo de Mañica para Laguna Hedionda passa pelo Salar de Chiguana, por um caminho que nao é rigído com o trecho que percorri no Salar de Uyuni. É um trecho complicado, que com qualquer chuvinha se torna um mar de lama. Decidi retornar a Uyuni, e aqui também chove. Muito chateado, decidi mudar meu caminho e sair da Bolívia por Villazon. E nao tenho a quem culpar. Como estou viajando sozinho, todos os acontecimentos sao consequencias unica e exclusivamente das MINHAS escolhas. Fiquei muito tempo em Cusco, La Paz, e mesmo em Uyuni, e agora...Paciencia...Como diz a famosa música de uma banda que
nao gosto, "cada escolha uma renúncia"...Em frente!
Muito legal o deserto...
Logo após sair do Salar, de volta as costelas de vaca e a areia.
Por do sol na ilha Incahuasi, onde passei uma noite.
Como entrei no salar já depois das 3 da tarde, nao fui muito longe (uns 12 km) e tratei logo de montar minha barraquinha, com muita dificuldade para fincar as estacas. Fiquei como crianca no parque de divesoes, tirando fotos e correndo e pedalando de olhos fechados. Durante o caminho, fiz iso muitas vezes. Fechava os olhos e seguia pedalando (máximo de um minuto e comecava a ficar aflito), e quando abria, sempre estava indo para o lado errado. Deve ser um dos únicos lugares do mundo onde se pode fazer isso.
Saí tarde de Uyuni, já depois do almoco, e apos uns 22 km pela péssima estrada que já conhecia até Colchani, mais alguns km me levaram até o salar. Com certeza foi uma das experiencias mais legais da viagem. Para onde eu olhava, tudo branco. E o tao famoso barulho do sal se quebrando sob minhas rodas. Com mais de 12 mil km quadrados, é o maior deserto de sal do mundo, como nao poderia deixar de ser, aqui no país dos superlativos.
Infelizmente, meu maior temor se concretizou, e bem antes que eu esperava. Ao chegar em Mañica, o céu desabou. Ainda fiquei um dia de bobeira no vilarejo para ver se limpava, mas choveu sem parar. O caminho saindo de Mañica para Laguna Hedionda passa pelo Salar de Chiguana, por um caminho que nao é rigído com o trecho que percorri no Salar de Uyuni. É um trecho complicado, que com qualquer chuvinha se torna um mar de lama. Decidi retornar a Uyuni, e aqui também chove. Muito chateado, decidi mudar meu caminho e sair da Bolívia por Villazon. E nao tenho a quem culpar. Como estou viajando sozinho, todos os acontecimentos sao consequencias unica e exclusivamente das MINHAS escolhas. Fiquei muito tempo em Cusco, La Paz, e mesmo em Uyuni, e agora...Paciencia...Como diz a famosa música de uma banda que 
Muito legal o deserto...
Logo após sair do Salar, de volta as costelas de vaca e a areia.
Por do sol na ilha Incahuasi, onde passei uma noite.
Como entrei no salar já depois das 3 da tarde, nao fui muito longe (uns 12 km) e tratei logo de montar minha barraquinha, com muita dificuldade para fincar as estacas. Fiquei como crianca no parque de divesoes, tirando fotos e correndo e pedalando de olhos fechados. Durante o caminho, fiz iso muitas vezes. Fechava os olhos e seguia pedalando (máximo de um minuto e comecava a ficar aflito), e quando abria, sempre estava indo para o lado errado. Deve ser um dos únicos lugares do mundo onde se pode fazer isso.
Saí tarde de Uyuni, já depois do almoco, e apos uns 22 km pela péssima estrada que já conhecia até Colchani, mais alguns km me levaram até o salar. Com certeza foi uma das experiencias mais legais da viagem. Para onde eu olhava, tudo branco. E o tao famoso barulho do sal se quebrando sob minhas rodas. Com mais de 12 mil km quadrados, é o maior deserto de sal do mundo, como nao poderia deixar de ser, aqui no país dos superlativos.
Com apenas 55 km, dei o dia por encerrado na cinematográfica vila de Sevaruyo.
Areia, pedras e costelas de vaca. E deserto.
A paisagem faz valer muito a pena.
Nao foi bem assim.
As informacoes que eu tinha eram que o asfalto acabaria, e viria uma estrada de terra muito boa.
Para variar, com a tarde veio a ventania. Dessa vez acompanhada por uma chuva de granizo. Fazia muito frio, e de repente... Banhos termais! Fiquei quase uma hora dentro da água e, revigorado, resolvi seguir, fechando o dia com 124 km. Foi uma bela despedida do asfalto.
Pao puro. Duro. E bom!
O cara é mesmo adorado. 
